Cartas ao cão.

Cartas ao cão, romance de estréia de Tatiana Busto Garcia, que nasceu em 13 de abril de 1981, em Santos, litoral de São Paulo. Cresceu em meio a personagens que ela e o irmão inventavam para seus filmes ou novelas amadoras, ora atuando, ora dirigindo, obra observando a vida pelo visor de uma câmara de vídeo. Formada em cinema, a autora já morou na Inglaterra, Espanha  e Austrália, onde fez cursos de aperfeiçoamento, tendo já trabalhado como jornalista e professora, atuando atualmente como roteirista, diretora de arte, produtora, designer, ilustradora, diretora teatral e atriz.

O livro conta sobre Nola e Lúcia, ambas vivem na cidade se Santos, SP. 

Nola, uma arquiteta solteirona de 30 e poucos anos que divide um apartamento com o irão que é modelo e gay. Nola, se pega em uma folga, antes do feriado de natal, tendo que visitar a mãe no asilo e cuidar do irmão que está perdido no mundo. Ela odeia folgas, porque é obrigada a pensar no passado, presente e futuro, e acredita que não é bom negócio. Nola, tem como grande amigo e confidente Kojak, um buldogue gordo de olhar triste, sempre pronto a amparar sua dona, é o único cachorro na história, com quem ela conversa todos os dias, quando não tem nada para fazer. Mas o que menos tem nesse livro, é a aparição do cachorro na história, já que a capa nos leva a pensar isso.

Já a história de Lúcia, se passa quando ela está na 1ª série, na década de 80, quando ela tem oito anos. Perto de seu aniversário Lúcia quer se esconder de tudo e de todos, para que ninguém descubra do seu segredo: ainda faz xixi na cama. Ela ainda não compreende direto a morte do pai e a presença do padrasto. Na escola não tem amigos.

O livro foca bem na cultura pop, fala sobre músicas, artistas e até livros da atualidade e também das décadas passadas. Na verdade ele fala sobre as relações emocionais e sociais de Lúcia e Nola.